E tudo não passou de uma (des)ilusão

sexta-feira, 15 de julho de 2011
Assemelha-se cada vez mais a uma das minhas rotinas. Posso até dizer que já estou habituada a esta dor intensa no lado esquerdo, ao aperto da grande e incansável saudade e às constantes inundações nos olhos. Eu pensava que estava a ultrapassar, mas enganei-me , enganei-me profundamente . Mais dependente dele que nunca. Nos dias em que respiro, só me apetece gritar tudo aquilo que sinto , ou seja sempre. Mas, em vez disso, permaneço num  silêncio que dá cabo de mim. Num silêncio que eu própria desconheço ao fim deste tempo todo , ao fim destas semanas . E, por não conseguir guardar tudo isto dentro de mim, choro várias vezes á noite , simplesmente rebento, não há mal nenhum nisso, não sou de ferro , tenho sentimentos . E, mais uma vez, não contive as lágrimas e mostrei-as ao mundo. Com algum medo porque, ao contrário do que os de fora pensam, eu também choro , também sofro, provavelmente mais que eles , também caio , mas também invento coragem para me levantar , e isso poucos conseguem faze-lo. Eu só me lembro de relembrar tudo o que passámos lado a lado. É verdade , pouco tempo foi ,  poucos momentos mas que foram suficientes para deixar no seu lugar a dolorosa saudade. Eu não sei, talvez tenhas sido ele a criar uma grande ilusão em meu redor, e eu acreditei nele . E nós poderíamos ter compartilhado tudo. Sorrisos viciantes e apaixondas , lágrimas escorridas por medos , sussurros a meio da tarde com amor , segredos passados e bem guardados , momentos bons e maus. Nós poderíamos ter sido o ontem, o hoje e o amanha. O sempre, o infinito e o inacabável. Poderíamos ter sido tudo, bastava ele querer , porque eu queria mais que tudo . Mas ele não quis e agora penso que tudo foi em vão , e cada vez tenho mais a certeza . O vento levou consigo as declarações , as promessas , as palavras e as atitudes. Nada me restou a não ser dor, peso, insegurança , saudade e medo. Eu prendi-me a alguém que me deixou num canto , e me deitou bem abaixo . Ainda sinto um vazio enorme em mim . Ainda tenho os lábios sedentos a pedir os seus lábios . Ainda sinto arrepios ao pronunciar o seu nome, que já chega a ser-me estranho , cada vez mais , dia-a-dia. E ainda recordo aquele dia, em que vi que tinham voltado um par o outro, como o pior dia da minha vida. E tudo não passou de uma (des)ilusão (...)

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